O que é uma AAC Pumpcell ?
A Pumpcell desenvolvida em conjunto pela KEMIX e Anglo American Co – AAC proporciona uma abordagem alternativa aos circuitos de adsorção convencionais carbono-em-polpa (CIP) e resina-em-polpa (RIP).
O mecanismo AAC Pumpcell combina as funções de bombeamento, agitação e peneiramento e em uma única unidade operacional dentro de um contator de alta capacidade. Um típico arranjo AAC Pumpcell incorpora uma série de tanques equipados com “pumpcells” na mesma elevação e dispostos para operar em modo carrossel. Esta abordagem oferece uma redução de custo significativa e benefícios operacionais em comparação com um circuito em cascata convencional de adsorção CIP.
A AAC Pumpcell é adequada para aplicações em resina em polpa (RIP) ?
A AAC Pumpcell é bastante adequada para aplicações em resina (RIP).
Vários programas de testes RIP usando a Pumpcell AAC estão sendo avaliados.
Como a Pumpcell AAC opera em um modo de carrossel, é possível melhorar o gerenciamento de resina em relação a um conjunto contra corrente convencional. Ao eliminar a necessidade de bombear a resina a montante, há menos manuseio de resina, o que impacta positivamente nas taxas de consumo de resina.
O que é o modo de operação "carrossel"?
No circuito convencional de carbono-em-Lixiviação (CIL) e carbono em Polpa (CIP), a polpa e o carbono são movidos em contra-corrente um do outro. A polpa flui por gravidade no circuito, enquanto o carbono é bombeado através de bombas de transferência para os tanques mais altos, contendo polpa mais rica.
O modo de operação “carrossel” é baseado em manter um lote de carbono dentro de cada contator. Para facilitar o modo de operação “carrossel”, o circuito é projetado de tal forma que cada contator pode ser o contator de cabeça ou de cauda. Conseqüentemente, a polpa rica é dirigida através da calha de alimentação para o contator de cabeça designado. A polpa que sai desse contator é direcionada para o contator seguinte na sequência. As transferencias de polpa continuam na seqüência do carrossel até que saia do contator de cauda. A polpa pobre final do contator de cauda é enviada através do coletor de resíduos para a barragem de rejeito.
Com o carregamento de ouro no carbono atingindo o nível desejado no contator de cabeça, este contator é isolado e a polpa de alto teor é direcionada para o contator seguinte na sequência de “carrossel”. A polpa do contator de cabeça original é drenada e peneirada para recuperar o carvão carregado. Após a conclusão do ciclo de drenagem e peneiramento, o tanque de contato que era de cabeça volta em linha no carossel como o novo contator de cauda.
Um lote de carbono regenerado ou virgem é adicionado ao novo contator de cauda, enquanto ele está sendo enchido com polpa vinda do contator cauda anterior.
O modo de operação “carrossel” baseia-se do funcionamento da unidade em batelada em que os contatores de cabeça e cauda são rodados em um modo de “carrossel”. Isso permite o movimento em contra-corrente do carvão em relação à polpa sem ter de bombear o carvão através do circuito.
O modo de operação “carrossel” melhora a gestão de carbono e a eficiência de adsorção de fase.
Qual é a diferença entre peneiras inter-estágios MPS e MPS(P) ?
A peneira inter-estágio MPS depende da gravidade para criar um diferencial de altura de polpa, a fim de facilitar o fluxo de polpa para a próxima etapa no circuito de adsorção. A peneira MPS (P) é equipada com um impelidor de bombeamento que transfere a polpa para o próximo estágio no circuito de adsorção.
Por tanto, a peneira MPS(P) é normalmente usada quando os tanques de adsorção estão todos na mesma elevação, enquanto que no arranjo em cascata é utilizada a peneira MPS.
A vantagem da tela MPS (P) é que a instalação de todos os tanques na mesma elevação enseja economias de custo de capital e de obras civis.